Foto Corsan, Divulgação
As faltas de água ou baixas pressões que vêm sendo sentidas por moradores de alguns bairros de Santa Maria ainda podem ocorrer nos próximos dias na cidade. Segundo a Corsan, nesta segunda-feira (7) foi concluída a obra de reconstrução de uma das três adutoras de captação de água no Rio Ibicuí e, até a semana que vem, o abastecimento estará totalmente normalizado em Santa Maria quando forem concluídas as obras das outras duas adutoras, também rompidas no dia 17 de junho.
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Nesta segunda (7), a Corsan informou que houve oscilações ou interrupção de abastecimento nos bairros Camobi, Pé de Plátano, Nossa Senhora Medianeira, Diácono João Luiz Pozzobon, Cerrito, Nonoai e Uglione, em Santa Maria. A normalização gradual era prevista para a noite desta segunda, à medida que os reservatórios recuperassem os níveis de armazenamento. Porém, os próximos dias, podem ocorrer novas oscilações em outros pontos da cidade, enquanto as obras das adutoras não ficarem prontas.
Enquanto a situação não se normaliza, a Corsan disponibiliza oito caminhões-pipas e sete reservatórios móveis, em pontos estratégicos da cidade, para atender a população emergencialmente. A empresa segue monitorando o sistema e novas atualizações serão fornecidas assim que as manobras forem realizadas. A Corsan vem informando previamente sobre desabastecimento por meio dos seus canais oficiais e reforça que a população pode entrar em contato pelo app Corsan, site www.corsan.com.br (na Agência Virtual), ligações gratuitas pelo 0800-646-6444 e WhatsApp (51) 99704-6644.
Obras no Ibicuí
Na madrugada de ontem, equipes da Corsan concluíram a interligação da primeira das três novas adutoras em construção no Rio Ibicuí. A tubulação de 600 milímetros, responsável por captar água do rio e conduzi-la até a estação de tratamento Vila Vitória, já proporciona maior estabilidade ao abastecimento de Santa Maria.
Os trabalhos continuam de forma ininterrupta para a conexão das outras duas adutoras, de 350 milímetros, que também estão sendo instaladas sob o leito do rio. Até a conclusão dessas etapas, as regiões mais distantes e em áreas mais altas do município podem enfrentar oscilações na pressão ou desabastecimento. A nova travessia contará com tubulação reforçada, protegida por estruturas de ferro e concreto, para reduzir riscos de rompimentos futuros.